Precisamos urgentemente expandir o conceito de Guarda Responsável a um outro nível e se Deus quiser um dia qualquer animal só poderá ser adotado ou comprado depois da pessoa candidata fazer um exame psiquiátrico de várias sessões e ser aprovada! Parece algo muito extremo, não é? Mas você já parou pra pensar no animal do hipocondríaco cheio de remédios também, o animal do esquizofrênico que é chutado pra bem longe quando seu tutor tem uma alucinação, o do anti-social extremo que não sai de casa pra nada e deixa seu animal sem ser socializado também. E o do bipolar que também tem variações de humor? E uma pessoa com dupla personalidade então? E a pessoa com depressão que não consegue interagir bem com outras pessoas e acaba afetando a interação com seu animal também? E por que várias sessões e não só uma? Porque as pessoas com os problemas mais graves são as mais manipuladoras e te fazem parecer que não tem nada, só a família conhece melhor, e é por isso que muitas vezes só conhecemos um esquizofrênico, uma pessoa com depressão profunda de vários anos e tantos outros distúrbios graves como aquele psicopata que sodomiza animais ou sente prazer em vê-los sofrer dentro de um forno ou os enforca, que faz sexo com animais mortos... quando vemos na tv!!!
Existem pessoas e animais não humanos também com distúrbios emocionais e outras com distúrbios mentais, e qual a diferença? Os distúrbios emocionais podem ser controlados se for feita uma boa terapia e o tratamento for seguido sem interrupções, já os distúrbios mentais são mais graves porque interferem no controle das pessoas e o distúrbio vai estar sempre lá, podendo ser amenizado, mas não curado. O cérebro dos animais não humanos ainda não chegou a esse desenvolvimento, ainda bem! Eu não estou aqui nesse blog querendo me promover por comportamento estar na moda nem pra dizer: olha como eu sei mais de comportamento que vocês! A idéia do meu projeto é divulgar justamente o contrário, que a gente poderia retornar a reciprocidade que vivíamos antes, os benefícios mútuos e a troca de experiências e idéias que vivíamos numa época em que o trabalho era verdadeiramente em equipe e que a liberdade de expressão não era tão reprimida e respeitávamos mais as diferenças individuais, a natureza independente de cada um.
As pessoas e animais não humanos com mais problemas de comportamento são aquelas que mais precisam da nossa atenção, e no entanto dizemos: se aproxima desse animal aqui que ele é bonzinho, se afasta desse outro que ele é agressivo! E no entanto ele só está querendo ser ouvido! Os animais não humanos não falam como nós, então mordem, latem, relincham, miam, cantam... e essa é a forma de comunicação deles. Eles podem querer dizer que estão bem ou que estão muito mal! Resgatar uma boa interação entre homem-homem, homem-animal não humano e animal não humano-animal não humano, é essa a idéia da Canis. Ninguém tem determinado comportamento porque é assim! Falamos muito isso: ah, ele é assim mesmo, mas esquecemos que os seres humanos e animais não humanos são uma interação biológica, social, genética e condutual.
Agora eu estou na Escola de Equitação Nissim Pazuello, ao lado do Roma do Adrianópolis, onde comecei a prestar consultoria comportamental aos cavalos de lá. Assista a palestra sobre Zoopsiquiatria e seja parceiro da Canis.
Tayana.
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